Os tempos modernos trouxeram muitas facilidades para a vida da gente. Muitas novidades surgiram. Uma delas foi o acrílico, muito utilizado pelo preço baixo, praticidade e durabilidade.
Com ele, é possível fazer inúmeros utensílios que usamos diariamente.
A tecnologia possibilita que esses objetos substituam, gradativamente, o vidro e o plástico.
A repórter Viviane Salvador visitou uma fábrica em Flores da Cunha, no Rio Grande do Sul, e nos conta mais detalhes.
O nome oficial do acrílico é metil metacrilato. Trata-se de um tipo de plástico, só que mais resistente e mais transparente. A matéria-prima vem da Bahia, em sacos de 25 kg. O material passa pela aprovação do Instituto Adolfo Lutz, do Rio de Janeiro, o que garante que ele pode ser utilizado sem prejudicar a saúde.
O primeiro passo é despejar os grãos de acrílico em uma máquina chamada de desumidificador. Lá, será aquecido a ar durante oito horas a 80°C até que saia toda a água.
Se o acrílico ficar um pouquinho úmido, as peças terão bolhas.
Depois que a resina acrílica estiver bem seca, é transportada para outra máquina onde será aquecida a 280°C para depois ser injetada em um molde.
Dentro dos moldes existe um sistema de refrigeração à água. Os moldes de aço inox precisam ser perfeitamente polidos para garantir o brilho.
As peças saem das máquinas injetoras a 80°C. Na fabricação de taças , o pé e a haste precisam ser novamente resfriados na água. Cada peça passa por um rigoroso controle de qualidade. Elas saem da máquina e já são embaladas.
O processo de fabricação é o mesmo para as peças coloridas. A diferença é que, no início do processo, os grãos de acrílico vão ser misturados com tintas ou com outros grãos coloridos.
As peças que não passaram no controle de qualidade vão para um moinho e, depois de trituradas, servem de matéria- prima para outras.
E, se você quiser que suas peças de acrílico durem ainda mais, vale ouvir os conselhos do empresário Jones Pellini: “lave as peças com esponja macia, não as coloque no lava-louças, seque-as com flanela”.
Assim elas podem durar até seis anos.
Fonte: Mais Você
