Recipiente de Alimentos em Acrílico: Um prato cheio para o mercado

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recipientes1-894x494  Todo grande mercado possui uma área para produtos vendidos a granel, sem embalagens. São azeitonas, grãos e nozes, frutas secas e cristalizadas e azeitonas, entre outros. Armazenados e expostos dentro de grandes recipientes transparentes, os produtos saltam aos olhos dos clientes, que nem sempre percebem estar diante de uma peça feita de acrílico.

Dentro das residências e, principalmente, em estabelecimentos comerciais, a escolha pela utilização de recipientes de acrílico seria natural se suas principais características fossem de conhecimento dos consumidores. Seja para armazenar alimentos em casa ou também servir como expositor do conteúdo em lojas, o que empresários, compradores e donas de casa procuram são recipientes transparentes, atóxicos, fáceis de limpar e resistente contra choques e arranhões e que proporcionem um visual belo e agradável.

Há muitos anos o setor cerealista utiliza os recipientes em acrílico para demonstração dos produtos, como grãos, farináceos e grãos integrais, como a Casa de Saron, localizada na região central de São Paulo. O acrílico dá uma visualização melhor do produto, o que atrai os olhares dos clientes. Além de ser atóxico, mais fácil de limpar e mais seguro. Os argumentos são os mesmos utilizados pelo Empório Roots, também na região cerealista de São Paulo, que tem cerca de 10 anos de experiência nessa atividade e, consequentemente, em recipientes de acrílico – que são substituídos a cada três anos.

Apesar de mais caro, o acrílico dá uma boa aparência ao produto, não passa e não retém o cheiro dos alimentos e, se cuidado da forma adequada, dura anos. Leveza e durabilidade são os maiores aliados dos recipientes em acrílico. Para os consumidores, o excelente custo benefício fica bastante óbvio no dia-a-dia.
Os recipientes de alimentos fabricados a partir de chapas acrílicas permite que a peça preencha exatamente o espaço que a loja dispõe, em altura e volume, entretanto, esses recipientes precisam ter uma colagem de boa qualidade.

Liberado para alimentos

O acrílico recebeu a designação de material atóxico na segunda metade do século passado.

Esta foi uma das grandes notícias para o mercado de acrílico naquele período. Produtores do material e processadores de chapas voltaram seus olhos para todos os mercados que antes não eram aceitos, como os setores hospitalar e alimentício. No primeiro, passou a ser utilizado em próteses humanas e aplicado em aparelhos de hemodiálise e de cirurgias cardíacas. Quem investiu no setor alimentício passou a produzir embalagens, recipientes e utensílios. Porém, não basta que o acrílico seja atóxico. É de extrema importância que o produtor da peça também escolha a cola correta e realize a colagem adequada.
Alguns cuidados são necessários para garantir a atoxidade dos recipientes obtidos a partir de chapas. A produção de caixas ou tubos colados exige o manuseio adequado da cola para que resulte em uma junta inerte, inodora, insípida e com baixo teor de monômero residual. A garantia de uma junta atóxica está diretamente ligada ao tipo de cola utilizada e a técnica ou método de colagem escolhido.
Para realização de testes de atoxidade de recipientes de alimentos, o Indac recomenda o contato com o CETEA – Centro de Tecnologia de Embalagens de Alimentos, entidade que realiza pesquisas e desenvolvimento, assistência tecnológica, diagnóstico de problemas e avaliação e controle de qualidade em embalagens de alimentos. Trata-se de um instituto de pesquisa, desenvolvimento e assistência tecnológica ligado à Secretaria da Agricultura do Governo do Estado de São Paulo.

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Acrílico à mesa

Ao se falar em acrílico atóxico para utilização com alimentos, o principal mercado é o de recipientes, mas o setor de utilidades domésticas também é enorme em acrílico.
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Porta-copos, porta-guardanapos, saladeiras, copos, taças, canecas e jarras. Há uma infinidade de utensílios em acrílico para uso doméstico. O acrílico é o material ideal para esse tipo de aplicação por causa do brilho, formas, possibilidades de cores, fácil higienização e segurança, qualidades que não encontramos em nenhum outro material, além da importância da durabilidade dos produtos. Eles não são descartáveis, como muitos pensam, e podem durar até seis anos, se bem conservados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Indac

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