Liberado para alimentos
O acrílico recebeu a designação de material atóxico na segunda metade do século passado.
Esta foi uma das grandes notícias para o mercado de acrílico naquele período. Produtores do material e processadores de chapas voltaram seus olhos para todos os mercados que antes não eram aceitos, como os setores hospitalar e alimentício. No primeiro, passou a ser utilizado em próteses humanas e aplicado em aparelhos de hemodiálise e de cirurgias cardíacas. Quem investiu no setor alimentício passou a produzir embalagens, recipientes e utensílios. Porém, não basta que o acrílico seja atóxico. É de extrema importância que o produtor da peça também escolha a cola correta e realize a colagem adequada.
De acordo com Fábio Fiasco, da Sinteglas, empresa especializada em colas para peças de acrílico, alguns cuidados são necessários para garantir a atoxidade das peças obtidas a partir de chapas. “A produção de caixas ou tubos colados exige o manuseio adequado da cola para que resulte em uma junta inerte, inodora, insípida e com baixo teor de monômero residual”, afirma Fiasco. “A garantira de uma junta atóxica está diretamente ligada ao tipo de cola utilizada e a técnica ou método de colagem escolhido.”
Para realização de testes de atoxidade de recipientes de alimentos, o Indac recomenda o contato com o CETEA – Centro de Tecnologia de Embalagens de Alimentos, entidade que realiza pesquisas e desenvolvimento, assistência tecnológica, diagnóstico de problemas e avaliação e controle de qualidade em embalagens de alimentos. Trata-se de um instituto de pesquisa, desenvolvimento e assistência tecnológica ligado à Secretaria da Agricultura do Governo do Estado de São Paulo.
Fonte: Indac